Garoto de 9 anos é estuprado e esquartejado duas vezes por professor
As
investigações da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul apontam que Kauan
Andrade dos Santos, de 9 anos, morreu enquanto era estuprado por um
professor. Além disso, foi abusado também por adolescentes e
esquartejado duas vezes.
O menino desapareceu em 25 de junho. O professor, de 38 anos, nega o crime.
Segundo
os delegados Paulo Sérgio Lauretto e Aline Sinot, os quatro
adolescentes envolvidos no caso contaram a mesma versão várias vezes.
Eles relataram o que aconteceu após semanas de investigação, quando
tiveram a certeza de que o professor não seria solto facilmente.
Na
versão deles, Kauan e um garoto de 14 anos (já apreendido) e mais dois
adolescentes foram à casa do professor. Lá, o homem pediu que a criança e
o garoto ficassem e que os outros dois buscassem um quarto adolescente.
Enquanto
os garotos saíram, o professor abusou de Kauan. Segundo os relatos, o
menino sangrou e desmaiou. Quando os outros chegaram, o professor
obrigou os quatro adolescentes a estuprarem a criança.
Para
a Polícia Civil, Kauan morreu enquanto era estuprado pelo professor,
que depois dos abusos forçou os adolescentes a ficarem na casa,
esquartejou o corpo e o colocou em um saco preto no porta-malas de seu
carro.
Ainda
na versão dos adolescentes, o professor foi até o Rio Anhanduí, colocou
o saco preto sobre uma pedra, voltou para o carro e levou cada um dos
garotos para casa. A partir daí, os meninos afirmam não saber mais o que
aconteceu.
Segundo
os delegados da Delegacia de Proteção à Criança (Depca) e da Delegacia
de Atendimento à Infância e à Juventude (Deaij), as investigações
indicam que, após deixar os adolescentes em casa, o professor teria
voltado ao local, pegado o saco preto e ido para a residência dele.
No
imóvel, o homem teria esquartejado mais uma vez as partes do corpo de
Kauan. Buscas pelo corpo do menino foram feitas vários dias no rio
Anhanduí.
Perícia
com luminol indicou uma grande quantidade de sangue de duas pessoas do
sexo masculino. Um deles é parcialmente compatível com o da mãe de
Kauan. O resultado, porém, é inconclusivo, porque não havia nenhum
objeto na casa do menino que tivesse sido utilizado apenas por ele para
que a perícia pudesse ser feita.
O
inquérito sobre o caso ainda não foi concluído. A polícia espera que os
exames e laudos periciais sejam mais conclusivos. O professor deverá
ser indiciado por estupro de vulnerável seguido de morte, corrupção de
menores e ocultação de cadáver.
G1
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