'COPA TÍMIDA': Belo fenômeno no qual as copas das árvores evitam se tocar
Você provavelmente nunca ouviu falar desse fenômeno, mas pode já ter apreciado sua beleza.
A “copa tímida” (ou, em inglês, “crown shyness”) é um fenômeno que ocorre naturalmente em algumas espécies arbóreas, no qual as coroas de árvores vizinhas de altura similar não se tocam, mas ficam separadas por uma lacuna.
O efeito visual é impressionante, uma vez que cria bordas claramente definidas, semelhantes a rachaduras ou rios no céu, quando vistas de baixo.
A “copa tímida” (ou, em inglês, “crown shyness”) é um fenômeno que ocorre naturalmente em algumas espécies arbóreas, no qual as coroas de árvores vizinhas de altura similar não se tocam, mas ficam separadas por uma lacuna.
O efeito visual é impressionante, uma vez que cria bordas claramente definidas, semelhantes a rachaduras ou rios no céu, quando vistas de baixo.
A principal hipótese
Embora o fenômeno tenha sido observado pela primeira vez na década de
1920, os cientistas ainda não conseguiram chegar a um consenso sobre o
que o causa.
Uma teoria sugere que esse espaço vazio pode ser causado por quebras de galhos e ramos em colisões violentas que ocorrem durante tempestades e ventos fortes. Experiências mostraram que, se as árvores com copa tímida forem artificialmente impedidas de balançar e colidir ao vento, elas gradualmente preenchem os espaços vazios no dossel.
Os pesquisadores também descobriram que o fenômeno não ocorre quando as árvores são jovens e curtas, mas sim se desenvolve mais tarde, uma vez que alcançam uma certa altura e são capazes de influenciar o vento.
As árvores com troncos finos têm copas relativamente pequenas por causa de sua menor capacidade de resistir à deflexão no vento. Portanto, balançam amplamente no vento e são mais propensas a colidir com as vizinhas.
Uma teoria sugere que esse espaço vazio pode ser causado por quebras de galhos e ramos em colisões violentas que ocorrem durante tempestades e ventos fortes. Experiências mostraram que, se as árvores com copa tímida forem artificialmente impedidas de balançar e colidir ao vento, elas gradualmente preenchem os espaços vazios no dossel.
Os pesquisadores também descobriram que o fenômeno não ocorre quando as árvores são jovens e curtas, mas sim se desenvolve mais tarde, uma vez que alcançam uma certa altura e são capazes de influenciar o vento.
As árvores com troncos finos têm copas relativamente pequenas por causa de sua menor capacidade de resistir à deflexão no vento. Portanto, balançam amplamente no vento e são mais propensas a colidir com as vizinhas.
Dúvidas
Um
estudioso da Malásia que analisou a Dryobalanops aromatica, no entanto,
não encontrou evidências de colisão de galhos devido ao contato. Ele
sugeriu que as pontas crescentes dessas árvores eram sensíveis aos
níveis de luz, e paravam de crescer quando se aproximavam de folhagem
adjacente.
Talvez a “copa tímida” seja uma espécie de medida preventiva contra o sombreamento (otimizando a exposição à luz para a fotossíntese).
Alguns ainda sugerem que as árvores apresentam esse fenômeno como proteção, para evitar a propagação de larvas de insetos que destroem folhas.
Um dos poucos lugares onde o fenômeno pode ser observado é o Instituto de Pesquisa Florestal da Malásia, em Kuala Lumpur. Algumas das fotos que acompanham este artigo foram tiradas lá. A imagem do topo foi feita por Dag Peak na Plaza San Martins, em Buenos Aires, na Argentina.
Talvez a “copa tímida” seja uma espécie de medida preventiva contra o sombreamento (otimizando a exposição à luz para a fotossíntese).
Alguns ainda sugerem que as árvores apresentam esse fenômeno como proteção, para evitar a propagação de larvas de insetos que destroem folhas.
Um dos poucos lugares onde o fenômeno pode ser observado é o Instituto de Pesquisa Florestal da Malásia, em Kuala Lumpur. Algumas das fotos que acompanham este artigo foram tiradas lá. A imagem do topo foi feita por Dag Peak na Plaza San Martins, em Buenos Aires, na Argentina.
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