terça-feira, 29 de agosto de 2017

Apresenta-se homem que matou três assaltantes e feriu outro

Comerciante que matou três suspeitos diz ser dono de arma e alega legítima defesa

Comerciante se apresentou à polícia e alegou que atirou nos suspeitos de assalto para se defender de disparos efetuados pelo grupo

Três morreram na hora e um foi socorrido
Apresentou-se à polícia nesta segunda-feira (28) o comerciante que matou três suspeitos e baleou um em suposta reação a assalto ocorrido no dia 21 deste mês, na cidade de Cacimba de Dentro, no Agreste da Paraíba, a 170 km de João Pessoa. Segundo o delegado Joacil Moreira, que colheu depoimento, o homem confessou ser dono da arma que usou no acontecimento e alegou que atirou para se defender de disparos efetuados pela quadrilha.
“Ele ratificou depoimento do assaltante que sobreviveu, que indicou que o grupo atirou nele. No depoimento, ele disse que foi abordado quando saía de casa e teve que entregar R$ 7 mil aos assaltantes, que o colocaram dentro de um banheiro, mas sem trancá-lo lá. Quando ele ouviu barulho no portão e percebeu que os bandidos haviam saído da casa, pegou uma arma dele em cima de um armário na cozinha da casa e saiu para tentar anotar a placa do carro dos criminosos, que estava estacionado a uns 20 metros da casa. Nesse momento, quando o grupo o avistou, conforme relatou, começou a atirar nele, fazendo com que ele disparasse a esmo na direção do veículo”, contou o delegado.
Após a ocorrência, o comerciante fugiu de moto do local. O dinheiro dele foi recuperado por peritos que atuaram no caso. A arma que ele usou desapareceu na fuga e não foi localizada até o fechamento desta matéria. Com os suspeitos de assalto mortos foram encontradas duas armas com munições já deflagradas, o que indica os disparos direcionados ao morador.
“Existem dois inquéritos: um por assalto, no qual o comerciante é vítima; e um por homicídio, pelo qual ele está sendo indiciado e tentará alegar legítima defesa na Justiça”, explicou Joacil.
O comerciante responderá ao processo em liberdade e o inquérito no qual é suspeito deverá durar cerca de 30 dias. 
Portal Correio

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