'Ninguém sobreviveria em uma guerra entre Rússia e Estados Unidos', diz Putin
Presidente russo foi entrevistado pelo diretor norte-americano Oliver Stone
© Reuters
O presidente russo Vladimir Putin disse em uma entrevista ao
diretor norte-americano Oliver Stone que ninguém sobreviveria se uma
guerra entre Rússia e Estados Unidos tivesse início, segundo informações
publicada pela Sputnik Internacional nesta terça-feira.
“Não acho que alguém sobreviveria [com tal conflito]”, afirmou Putin
ao ser questionado se os EUA seriam dominantes em uma “guerra quente”
com os russos. Esse pequeno trecho da entrevista foi divulgado pelo
canal de TV norte-americano Showtime.
De acordo com a imprensa dos EUA, como parte dos preparativos para a
entrevista, Stone e Putin assistiram ao filme “Doutor Fantástico”, de
1964, obra do cineasta norte-americano Stanley Kubrick que trata de um
conflito nuclear fictício entre os EUA e a União Soviética.
O líder russo disse, em uma entrevista citada pelo site
norte-americano The Daily Beast, que Kubrick previu algumas questões
contemporâneas do ponto de vista técnico. No entanto, a ideia de uma
arma de retaliação tornou-se ainda mais perigosa hoje, com a elaboração
de armas mais sofisticadas e complexas.
Stone deu o DVD com o filme para Putin, que posteriormente descobriu
que a embalagem não continha nenhum disco dentro, o que o levou a
definir a situação como um “presente americano típico”, informou a mídia
norte-americana.
Com quatro partes, a entrevista de Putin a Stone deverá ser exibida pelo canal de TV Showtime entre os dias 12 a 15 de junho.
Em outros trechos divulgados, Stone pergunta a Putin sobre como ele
lida com a segurança pessoal e sobre a conversa que o presidente russo
manteve com o ex-presidente Bill Clinton, a respeito a possibilidade da
Rússia integrar a OTAN.
Na sexta-feira, Putin disse em uma mesa redonda do Fórum Econômico
Internacional de São Petersburgo (SPIEF), ao tratar dos laços bilaterais
com Washington que a Rússia, que continuaria o diálogo com o presidente
dos EUA, Donald Trump, para normalizar os laços, mas a tarefa exigia
vontade política dos dois países.
Notícias ao Minuto com informações do Sputnik Brasil.
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