Viúva de empresário morto dentro de casa no Vale do Piancó relata momentos de terror
Leide Daiana Medeiros Araújo prestou depoimento a polícia
O corpo do comerciante Lindoberto Pereira de Andrade, de 41 anos, morto
a tiros dentro de sua própria casa, na Av. João Agripino, em Piancó, na
segunda-feira, 27, foi sepultado no começo da noite dessa terça-feira,
28, no cemitério de Coremas, cidade de onde ele era natural.
A delegacia de Piancó está apurando o crime, supostamente um latrocínio
(matar para roubar), na tentativa de identificar os dois criminosos
que, de cara limpa, invadiram a casa do comerciante intencionados a
assaltá-lo, como se supõe, e tiraram sua vida na cozinha da residência,
onde também estavam a esposa da vítima e uma filha pequena do casal.
A polícia conseguiu imagens de câmeras de segurança da vizinhança que
pode ter flagrado a passagem da dupla, que estava em uma moto, mas a
visibilidade não está boa em função da escuridão noturna, conforme o
delegado José Pereira, que apura o caso.
Em depoimento à polícia, Leide Daiana Medeiros Araújo, viúva do
comerciante, contou que os dois chegaram em casa de uma padaria e ela
subiu para o primeiro andar, onde foi deixar a filha de dois anos do
casal no quarto, enquanto o marido ficou na cozinha fazendo um lanche.
Ele costumava deixar o portão aberto quando entrava em casa durante o
dia, conforme a declarante.
De repente, a mulher disse que ouviu gritos e desceu ao térreo, onde se
deparou com o seu esposo em luta corporal com dois homens. Ela chegou a
gritar, indagando o que estava acontecendo, mas, com medo, trancou-se
no quarto com a criança. Segundo ainda a viúva, quando tudo estava
aparentemente calmo, ela foi até a varanda do primeiro andar e pediu
ajuda aos vizinhos, mas, ao retornar a cozinha, encontrou Lindoberto já
caído, atingido por três disparos: com ferimentos na cabeça, ombro e
tórax. Ele chegou a ser socorrido com vida ao hospital, mas não
resistiu.
Conforme ainda a viúva em declarações ao delegado, os criminosos
levaram uma corrente de ouro do comerciante. Ela disse também que não
conseguiu identificar os assaltantes porque, no breve momento que
presenciou a luta, um dos criminosos estava de costas, enquanto o outro
ficou encoberto pelo corpo da vítima. Ele era dono da Casa Lotérica e
tinha locado o posto de combustível O Bizorão.
O delegado José Pereira acredita que não será fácil identificar os latrocidas em razão da falta de testemunhas e de pistas mais elucidativas, e apela para que quem tiver qualquer informação relevante sobre o delito ou os criminosos ligar para o 197 da Polícia Civil. A ligação é gratuita e o anonimato é preservado. Um dos criminosos deixou no interior da casa o calçado de um dos pés, perdido supostamente durante a luta corporal com a vítima: é um tênis 39.
O delegado José Pereira acredita que não será fácil identificar os latrocidas em razão da falta de testemunhas e de pistas mais elucidativas, e apela para que quem tiver qualquer informação relevante sobre o delito ou os criminosos ligar para o 197 da Polícia Civil. A ligação é gratuita e o anonimato é preservado. Um dos criminosos deixou no interior da casa o calçado de um dos pés, perdido supostamente durante a luta corporal com a vítima: é um tênis 39.
WSCOM com reprodução autorizada Folha do Vali
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