CarnaFla! Rubro-negro samba sobre o Vasco e garante vaga na final
Neste
sábado de Carnaval, os rivais aumentaram a folia de rubro-negros e
tricolores país afora. Em Volta Redonda, o Flamengo derrotou o Vasco por
1 a 0, gol de pênalti de Diego, no fim do primeiro tempo. Já em Xerém, o
Fluminense ficou no zero com o Madureira, avançando por ter melhor
campanha na fase anterior, apesar de ter levado bola na trave e ter
terminado com dez jogadores.
As
duas semifinais somadas levaram 7.477 pagantes aos estádios. Um número
digno da cartolagem carioca, capaz de acumular vergonhas cada vez
maiores ano após ano.
No Estádio Raulino de Oliveira, os times
ficaram longe de levar nota 10 em vários quesitos. Começaram o clássico
pilhados, com faltas duras, contestação com a arbitragem a cada marcação
e seis cartões amarelos.
O melhor, até os 40 minutos, foram um
chute de fora da área de Kelvin e uma trama do Fla pela esquerda,
travada por Douglas no momento da finalização de Guerrero. Até que
William Arão viu Everton sair às costas de Luan. A enfiada de bola foi
cirúrgica. Já o bote do zagueiro... Pênalti para o Rubro-Negro. Diego,
com um chute alto, no meio do gol, marcou. Luan já tinha o amarelo, não
foi expulso pois a consciência do árbitro Leonardo Cavaleiro deve ter
pesado, já que a punição aos 11 minutos, por falta em Guerrero, pareceu
exagerada.
A vantagem no placar refletiu na atitude do Flamengo
no início da segunda etapa. Jogo mais cadenciado, com time mais postado,
em busca de contra-ataques. Já o Vasco, sem criatividade no meio de
campo, abusava dos cruzamentos para a área.
Aos 12 minutos, os
técnicos resolveram mexer. Zé Ricardo apostou na velocidade de Berrío na
vaga de Everton. Já Cristovão trocou Douglas por Guilherme. E ouviu
algumas vaias. E assim que a bola rolou Arão desperdiçou grande chance,
após bonito passe de Guerrero.
Sem ver o Vasco pressionar, o Fla voltou a ficar perto do gol em dois lances seguidos, com Henrique
salvando em cima da linha e depois com Gilberto cortando de cabeça
outra finalização. O Cruz-Maltino estava entregue e, graças à trave,
não levou o segundo, após conclusão de Diego.
Aos 35 minutos, a
torcida do Flamengo presente no estádio começou a gritar olé. O domínio
era total. E a vaga na final era certa.
O Carnaval será festivo de um lado e com certeza de ressaca de outro.
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