segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Procura-se o urubu 'Loro'

Cidade do interior lança campanha para desvendar sumiço de urubu mascote

urubu
SOROCABA – “Procura-se urubu manso, conhecido como Loro”. O anúncio está postado na página ‘Loro, urubu querido de Indaiatuba’ na rede social Facebook. O sumiço de ‘Loro’, um urubu adulto transformado em mascote pelos moradores, mobiliza a população de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A ave, criada por uma comerciante desde que foi achada, ainda filhote, numa caixa de papelão, habituou-se a ser sociável com as pessoas. Mesmo em liberdade, o urubu vivia em praças e parques urbanos e posava para fotos com as pessoas que o chamavam.
Desde o dia 29 de agosto, ‘Loro’ não foi mais visto. Sua última aparição foi numa chácara, entre Indaiatuba e Campinas. A página já tem 13,5 mil seguidores e as pessoas comentam o sumiço do urubu. “Lamentável o desaparecimento do Loro. Infelizmente, eu desconfio que alguém capturou ele”, postou o internauta Jota Alcaide. “É uma das possibilidades. Não vamos perder a esperança, ninguém tinha pensado nisso”, respondeu Maurício Silva. “Se você encontrar o Loro, não se assuste, não o prenda ou maltrate, ele adora humanos, especialmente criança. O projeta, tire uma foto e poste aqui”, pedem os administradores do site. Eles lembram que ferir ou prender a ave é crime ambiental.
A comerciante Telma Crepaldi, que encontrou o urubu ainda filhote e o criou, conta que ele sempre foi mantido em liberdade, mas se acostumou com a presença humana. “Ele é muito sociável e prefere os lugares onde tem muita gente. O Loro nunca ficou preso ou foi maltratado, por isso gosta das pessoas e brinca com todo mundo.” Ela tem receio de que a ave tenha sido capturada por alguém. “Se alguém prendeu, ele vai morrer de depressão, pois sempre foi livre.” Os administradores da página pedem que as pessoas observem as aves no céu e entrem em contato se virem o ‘Loro’. “Só é possível saber se é ele se estiver no solo, interagindo com as pessoas. Tem falha de penas na asa direita”, orientam.
Estadão

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