JURU EM DESTAQUE PARABENIZA TODOS OS BARBEIROS E CABELEIREIROS, ESPECIALMENTE OS JURUENSES
A profissão de barbeiro é muito antiga. Na Grécia, as imagens utópicas
das divindades mitológicas assumiam um ideal de beleza e perfeição corporal.
Essa preocupação estética levou à necessidade de um espaço exclusivo e adequado
para o tratamento de beleza, incluindo o capilar.
Assim, surgiram os primeiros salões de beleza e a profissão de barbeiro,
exclusiva do sexo masculino. Já nessa época, os barbeiros completavam os penteados
com falsos cabelos.
Os homens pertencentes à nobreza e os guerreiros, apresentavam cabelos compridos,
sustentados por faixas, correntes ou condecorações.
Os adolescentes copiavam os penteados de Apolo e Arquimedes, enquanto os
velhos e filósofos usavam cabelos longos e barbas densas, como símbolo de
sabedoria. As barbas e bigodes eram cortados com ponta de lança, à imagem
de uma sociedade de gladiadores.
Os escravos, que não se distinguiam dos homens livres, apresentavam cabelos
curtos e lisos, não se permitindo barbas nem bigodes. Nas antigas culturas,
quem pegasse na barba ou cabelo de uma pessoa, era severamente punido, pois
significava um atentado à honra e uma intromissão em sua psique.
Assim, a profissão de barbeiro foi associada à manutenção da saúde física
do indivíduo.
A sangria era um lucrativo setor desse ofício. Nos séculos XVI e XVII, os
barbeiros foram acusados de praticar a sangria despudoradamente.
Só no século XIX, o oficio de médico e de cirurgião dentista foi separado
da profissão de barbeiro, porém, alguns continuaram a atuar como dentista
até bem pouco tempo.
No século XX, surge a figura feminina nos salões de barbeiros, tanto no exercício
da profissão quanto na clientela. Os salões tornaram-se unissex e parece que
essa tendência veio para ficar por muito tempo.
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