Cantores Roberto Carlos e Marília Mendonça são cotados para encerrar Rio 2016
Depois
da abertura elogiada pela forma como representou a nossa música, que
ídolos brasileiro merecem entrar na equipe do encerramento da Olimpíada?
O G1 pediu a opinião de artistas e críticos sobre
nomes ausentes da festa do dia 5 que podem entrar no dia 21. A lista
completa de atrações ainda não foi divulgada. Veja as sugestões abaixo.
Roberto
Carlos e Marisa Monte foram os mais pedidos, além de sugestões de
homenagem a Heitor Villa-Lobos (1887-1959). A lista ainda tem palplites
que vão incluir a revelação sertaneja Marília Mendonça a mostrar algum
representante do rock brasileiro. Racionais MCs, Maria Bethânia, Seu
Jorge, Carlinhos Brown, Ivete, Moacir Santos, Frejat, Alcione e Tati
Quebra-Barraco também foram citados.
Os convidados também podiam indicar uma canção ou um gênero musical que ficou de fora. O colunista do G1 Mauro
Ferreira, por exemplo, sugeriu “Rio 40 graus” (Fernanda Abreu) e
“Cariocas” (Adriana Calcanhotto). Para Luan Santana, o sertanejo poderia
ter entrado na abertura: “É o estilo mais popular hoje no Brasil”,
justifica.
A aprovação à cerimônia de abertura é unânime entre os
entrevistados. Mas, assim como convocação de seleção brasileira, cada um
tem seu pitaco para a lista perfeita da festa final. A “técnica” da vez
será a carnavalesca Rosa Magalhães, diretora da cerimônia do
encerramento. Os únicos nomes confirmados por ela, ao jornal “O Globo”,
foram de Lenine e Roberta Sá. Os line-up completo será revelado mesmo no
domingo, no Maracanã.
Nelson Motta – jornalista e letrista
Sugestão: Roberto Carlos e outros
“Achei a abertura maravilhosa. Paulinho [da Viola] e o hino, Zeca e D2, Ben Jor, Daniel Jobim, Karol Conká (todos os nossos grandes genêros musicais estavam bem representados). Gostei muito do final, foi legal ter dois veteranos e uma garota da nova geração. A Anitta cantou muito bem, estava bem vestida, uma graça. Ou seja, na abertura não faltou nada.
“Achei a abertura maravilhosa. Paulinho [da Viola] e o hino, Zeca e D2, Ben Jor, Daniel Jobim, Karol Conká (todos os nossos grandes genêros musicais estavam bem representados). Gostei muito do final, foi legal ter dois veteranos e uma garota da nova geração. A Anitta cantou muito bem, estava bem vestida, uma graça. Ou seja, na abertura não faltou nada.
No encerramento gostaria de ver Marisa Monte, que está em
férias na Itália, porque é sempre bom vê-la. Ou Ivete Sangalo, rainha
dos estádios e das multidões, Carlinhos Brown e o que seria o melhor de
tudo: Roberto Carlos! Já pensou?”
Luan Santana
Sugestão: Sertanejo
Perguntado pelo G1 se faltou música sertaneja na festa de abertura, ele respondeu: “Seria muito legal, é o estilo mais popular hoje no Brasil, seria muito bacana. O sertanejo está na raiz do povo brasileiro, seria muito massa. Mas tranquilo, acho que a música brasileira foi muito bem representada, foi um sucesso essa cerimônia de abertura. Acho que começou com o pé direito.”
Perguntado pelo G1 se faltou música sertaneja na festa de abertura, ele respondeu: “Seria muito legal, é o estilo mais popular hoje no Brasil, seria muito bacana. O sertanejo está na raiz do povo brasileiro, seria muito massa. Mas tranquilo, acho que a música brasileira foi muito bem representada, foi um sucesso essa cerimônia de abertura. Acho que começou com o pé direito.”
Sugestão: “Rio 40 graus” e “Cariocas”
“Acho que os ritmos ouvidos na cerimônia de abertura sintetizaram bem a diversidade musical carioca, com samba, funk, bossa nova, rap e a MPB de Chico Buarque e cia.
Mas duas músicas fizeram falta porque perfilam bem a cidade e os cariocas, respectivamente.
“Acho que os ritmos ouvidos na cerimônia de abertura sintetizaram bem a diversidade musical carioca, com samba, funk, bossa nova, rap e a MPB de Chico Buarque e cia.
Mas duas músicas fizeram falta porque perfilam bem a cidade e os cariocas, respectivamente.
A
primeira é ‘Rio 40 Graus’, um dos hinos informais da cidade, lançado
por Fernanda Abreu em 1992. É uma música animada que traduz a
efervescência e as contradições da cidade partida.
A outra é
‘Cariocas’, canção da Adriana Calcanhotto, lançada em 1994 na voz da
autora. É a música que perfila e exalta com exatidão os cariocas sem
cair no clichê. Seria legal o mundo ouvir que ‘Cariocas não gostam de
dias nublados, de sinal fechado’.”
Sugestão: Moacir Santos, “Coisas (afro-brasileiras)”
“Compositor, multi-instrumentista e arranjador pernambucano que teria completado 90 anos em julho passado, Moacir Santos foi redescoberto no Brasil a partir de 2001, com o disco e o show ‘Ouro negro’, reunindo o principal de sua inovadora obra. Moacir fez uma música brasileira e universal a partir das fundamentais referências africanas. Daí minha sugestão, algum tema da série coisas, como a de nº 5, ‘Nanã’.”
“Compositor, multi-instrumentista e arranjador pernambucano que teria completado 90 anos em julho passado, Moacir Santos foi redescoberto no Brasil a partir de 2001, com o disco e o show ‘Ouro negro’, reunindo o principal de sua inovadora obra. Moacir fez uma música brasileira e universal a partir das fundamentais referências africanas. Daí minha sugestão, algum tema da série coisas, como a de nº 5, ‘Nanã’.”
Sugestão: Racionais, Tati Quebra Barraco e Alcione
“Achei legal ter a galera do passinho mostrando um pouco da cultura da favela e mulheres negras sendo representadas pela Conká, Soffia e Ludmilla. Mas acho que faltou um pouco mais da nossa realidade, com artistas que representam bem essa cultura do morro, tipo o Racionais (rap), Tati Quebra Barraco (funk) e Alcione, que representa o samba e as gordinhas também (risos)…”
“Achei legal ter a galera do passinho mostrando um pouco da cultura da favela e mulheres negras sendo representadas pela Conká, Soffia e Ludmilla. Mas acho que faltou um pouco mais da nossa realidade, com artistas que representam bem essa cultura do morro, tipo o Racionais (rap), Tati Quebra Barraco (funk) e Alcione, que representa o samba e as gordinhas também (risos)…”
Sugestão: Maria Bethânia e Roberto Carlos
“Na minha opinião, faltaram Maria Bethânia mostrando a potência musical e o conteúdo teatral e poético de suas canções, que eu adoro ouvir em casa. E, claro, também do nosso rei Roberto Carlos, que faz parte da história musical e artística do Brasil.”
“Na minha opinião, faltaram Maria Bethânia mostrando a potência musical e o conteúdo teatral e poético de suas canções, que eu adoro ouvir em casa. E, claro, também do nosso rei Roberto Carlos, que faz parte da história musical e artística do Brasil.”
Sugestão: Marília Mendonça e Seu Jorge
“No encerramento da Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil se apresentou como o anfitrião seguinte da grande festa do esporte mundial com um breve espetáculo que começou com o gari Renato Sorriso – você deve se lembrar. Num rasgo de ousadia, seria uma ponte interessante ter o enorme sucesso de Marília Mendonça, “Meu cupido é gari” – uma das minhas faixas pop favoritas no momento -, dando uma pincelada no show que fecha a Rio 2016 deste domingo. Mas quantos entenderiam a fina referência?
“No encerramento da Olimpíada de Londres, em 2012, o Brasil se apresentou como o anfitrião seguinte da grande festa do esporte mundial com um breve espetáculo que começou com o gari Renato Sorriso – você deve se lembrar. Num rasgo de ousadia, seria uma ponte interessante ter o enorme sucesso de Marília Mendonça, “Meu cupido é gari” – uma das minhas faixas pop favoritas no momento -, dando uma pincelada no show que fecha a Rio 2016 deste domingo. Mas quantos entenderiam a fina referência?
Minha sugestão oficial então, para seguir na linha
impecável da abertura que apresentamos no último dia 5, seria ter Seu
Jorge, legítimo de Belford Roxo, levantando aquele Maracanã com uma
versão bem suingada de um clássico carioca: “Do Leme ao Pontal”. Tim
Maia, outro carioca da gema, mais uma vez serve como um oráculo para
descrever o espetáculo que o mundo viu nas últimas duas semanas: ‘Não há
nada igual’…”
Sugestão: Frejat e homenagem a Villa-Lobos
“Senti falta de uma guitarra. Se o conceito era mais carioca, poderia ter bandas do Rio. O Frejat, por exemplo, poderia representar o rock. E também o Villa Lobos que não foi lembrado, um expoente internacional fantástico, com muitas melodias conhecidas não só no Brasil mas no mundo inteiro.”
“Senti falta de uma guitarra. Se o conceito era mais carioca, poderia ter bandas do Rio. O Frejat, por exemplo, poderia representar o rock. E também o Villa Lobos que não foi lembrado, um expoente internacional fantástico, com muitas melodias conhecidas não só no Brasil mas no mundo inteiro.”
Sugestão: Homenagem a Villa-Lobos
“Eu adorei o repertório da abertura da Olimpíada, mas acho que faltou o Villa-Lobos. Eu fiquei o tempo inteiro esperando ouvir o Villa-Lobos, e pode ser que tenha passado desapercebido por mim, mas acho que não teve. Tomara que tenha no encerramento.”
“Eu adorei o repertório da abertura da Olimpíada, mas acho que faltou o Villa-Lobos. Eu fiquei o tempo inteiro esperando ouvir o Villa-Lobos, e pode ser que tenha passado desapercebido por mim, mas acho que não teve. Tomara que tenha no encerramento.”
Sugestão: Marisa Monte
“Pra mim faltou a Marisa Monte, uma cantora que já flertou com todos os estilos dentro da música brasileira. Pop, eletrônico, samba, bossa nova… Dentro da mistura que é o Brasil, na minha opinião, ela cairia como uma luva.”
“Pra mim faltou a Marisa Monte, uma cantora que já flertou com todos os estilos dentro da música brasileira. Pop, eletrônico, samba, bossa nova… Dentro da mistura que é o Brasil, na minha opinião, ela cairia como uma luva.”
Indicação: ‘A majestade o sabiá’
“Eu indicaria a música “A Majestade o sabiá” [composição da própria Roberta], que é um hino, que uma criança e uma pessoa de 100 anos cantam. E indicaria o sertanejo, do qual a gente sente falta”.
“Eu indicaria a música “A Majestade o sabiá” [composição da própria Roberta], que é um hino, que uma criança e uma pessoa de 100 anos cantam. E indicaria o sertanejo, do qual a gente sente falta”.
G1
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