Brasil decepciona e apenas empata na estreia contra a África do Sul pelas Olimpíadas
No
mesmo lugar em que se despediu da Copa do Mundo de 2014 o Brasil
iniciou a busca pelo ouro olímpico em casa. Mais do que começar bem a
corrida pela medalha, a Seleção tinha o objetivo de apagar a má
impressão deixada no último grande evento que participou em casa,
resgatar o orgulho do torcedor. E não conseguiu. Assim como na disputa
pelo terceiro lugar contra a Holanda, há dois anos, a equipe saiu do
Estádio Mané Garrincha, em Brasília, vaiada após o empate em 0 a 0 com a
África do Sul, nesta quinta-feira.
Se na Copa o sentimento era de
indignação, agora a frustração é que toma conta. Esperava-se uma
Seleção bem diferente da que nos acostumamos a ver no Mundial e depois
dele. Pelos treinamentos e entrevistas de Rogério Micale e também pela
impressão deixada no amistoso diante do Japão, no último sábado, a
expectativa era de uma equipe envolvente, com toques rápidos, marcação
no campo de ataque e um trio ofensivo infernizando a vida dos
defensores. Nada disso aconteceu.
Parecendo nervosa com a estreia,
a jovem equipe brasileira abusou dos cruzamentos no primeiro tempo e
dos erros de finalização no segundo. Decepcionou.
Capitão do time e
um dos mais experientes, Neymar esteve tão afoito quanto os demais. Na
etapa final, foi fominha em muitas oportunidades e não conseguiu definir
sozinho. É verdade que o camisa 10 criou chances para si e os demais,
mas esteve longe de render o que pode.
Aos 14 minutos do segundo
tempo, as coisas pareciam que ficariam mais fáceis, quando Mvala foi
expulso. Antes mesmo disso Micale já havia chamado Luan para entrar no
lugar de Felipe Anderson e pôr em prática o esquema com quatro
atacantes, testado várias vezes nas duas últimas semanas. Nem assim deu
certo.
O Brasil teve mais a bola, pressionou durante toda a etapa
final, mas não conseguiu vazar o goleiro Khune. As decisões tomadas
foram quase sempre erradas e também faltou pontaria. A chance mais clara
foi Gabriel Jesus, que chutou na trave, aos 23 minutos, mesmo com o gol
escancarado – o palmeirense estava impedido.
A história (da Copa e
da estreia na Olimpíada) já está escrita, mas pode ter seu enredo
alterado. Ainda em Brasília, a equipe canarinho tentará melhorar a
impressão deixada contra a África do Sul e se recuperar na competição no
próximo domingo, quando encara o Iraque.
MaisPB com Lance!Net
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