Caso Jampa: pai de Bruno Ernesto diz que Pâmela “ainda não depôs na interpelação” que família fez: “É outro processo”
A
notícia de que a ex-primeira-dama, Pâmela Bório, depôs no caso da
interpelação judicial que fizeram, recentemente, os pais de Bruno
Ernesto foi negada por Ricardo Figueiredo (pai): “Ora, o processo não
andou um milímetro, então como ela poderia ter sido ouvida nesse
processo? Ela foi ouvida em outro processo, que envolveria uma questão
dela com o governador.”
Conforme informações repassadas à Imprensa
esta manhã pela Polícia Civil, Pâmela foi ouvida, no último dia 19, e
chegou a se reportar ao Caso Jampa e ao assassinato de Bruno Ernesto.
Mas, não no processo em que foi interpelada recentemente pelos pais do
rapaz, Inês e Ricardo Figueiredo. Em seu depoimento, Pâmela teria
tergiversado sobre a associação que fez do Jampa Digital ao assassinato.
Postagens de Pâmela
– Como se sabe, no último mês de abril, Pâmela surpreendeu a Paraíba,
ao estabelecer uma relação entre o escândalo Jampa Digital, que ganhou
dimensão nacional (recentemente o Ministério Público Federal decidiu
abrir novo procedimento de investigação) e a misteriosa morta de Bruno
Ernesto, que era um dos coordenadores do programa Jampa Digital.
Pâmela
publicou em seu Instagran: “Quando a sociedade se cala, a impunidade
ganha voz. Vide o caso de Bruno Ernesto, do Jampa Digital.” Então
acrescentou: “Passado o choque cabe à família defender a memória de
Bruno pois ele era um jovem inteligentíssimo, capacitado e responsável,
um homem de família – fatos que muitos diferem da imagem que tentaram
criar dele após a execução.”
Interpelação –
Diante de toda a repercussão que trouxeram as postagens de Pâmela, Inês e
Ricardo decidiram protocolar junto ao Juizado Especial Criminal de João
Pessoa uma ação, conhecida como “explicação em juízo” (processo de nº
300.132.636.2015.815.2002), em que pedem a intimação de Pâmela,
“objetivando a confirmação, em juízo, ou negativa de suas afirmações,
ligando o assassinato de Bruno Ernesto ao chamado “escândalo do Jampa
Digital”.
O caso Bruno – Bruno Ernesto Morais foi
sequestrado e assassinado, em fevereiro de 2012, com o detalhe que os
bandidos levaram dinheiro e o seu notebook onde estava, segundo versão
de seus familiares, todos os arquivos em relação ao Jampa Digital. O
caso levantou suspeitas de ter sido uma morte por encomenda, confirmada
por um dos bandidos presos, após o crime.
Mais em vídeo em http://goo.gl/Terk9f.
Nenhum comentário:
Postar um comentário