terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Polêmica sobre vaquejada

ONGs de proteção animal elaboram projeto para revogar lei que torna Vaquejada esporte na Paraíba 

Manifestação é marcada em frente a  Assembleia Legislativa

 
A publicação da lei que reconhece a vaquejada como esporte na Paraíba gerou polêmica e revolta nas redes sociais e ONGs de proteção animal encabeçadas pelo grupo Harpias estão elaborando uma proposta para entregar ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que seja feita a revogação da lei, além de protestos e de propostas aos demais parlamentares.

Proposta pelo deputado Doda de Tião (PTB), a lei foi publicada no Diário Oficial na segunda (21) e foi amplamente combatida pelas ONGs e simpatizantes da causa da defesa animal. 

Lindally Gonzaga, engenheira ambiental do grupo Harpias, comentou em entrevista ao Portal paraiba.com.br, que será está sendo elaborada uma proposta de Ação Direta de Inconstitucionalidade para entregar ao STJ, paralelamente, o grupo também vai propor aos parlamentares da Assembleia Legislativa um projeto para erradicar os maus tratos a animais em vaquejadas e rodeios. De acordo com Lindally, a proposta paralela já conta com o apoio do deputado Frei Anastácio (PT).

O Harpias agora espera contar com o apoio do parlamentar e do partido para conseguir introduzir a revogação da lei.

O grupo também está organizando uma manifestação pacífica em frente à Assembleia Legislativa no dia 10 de fevereiro, a partir das 9h. Serão realizadas performances no local e o movimento já conta com o apoio de artistas de outras partes do país, além da opinião pública. Lindally diz que o grupo já foi procurado pela mídia nacional e conta com o apoio da apresentadora Luisa Mell.

Lindally afirmou também que a ‘cultura do boi’ está muito enraizada na população e destacou que há muitas pessoas que apoiam, além disso, ela ressaltou que nas redes sociais, quando as pessoa se manifestam em apoio ao fim dos maus tratos, ‘elas são bombardeadas de críticas’. “Estamos convocando as pessoas, o povo paraibano para participar do ato de repúdio”, diz.
Do paraiba.com.br - Por Marília Domingues

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