Carteira de Habilitação terá novo modelo a partir de julho
CNH passa a ter um número maior de dispositivos de segurança do que a atual
A Carteira Nacional de
Habilitação (CNH) terá um novo modelo a partir de julho de 2015, com 28
dispositivos de segurança para impedir falsificação e adulteração. O
motorista que tem o modelo atual não precisa trocar o documento. A nova
carteira será obrigatória para a primeira permissão para dirigir emitida
a partir desta data, para renovação e substituição do documento em
casos como perda e roubo.
Com a mudança, a nova CNH passa a ter um número maior de dispositivos de
segurança do que a atual. Entre eles está um código cifrado com
informações criptografadas, que poderá ser lido por agentes de trânsito
com o uso de aplicativos de celulares. Esse item vai facilitar a
identificação de fraudes. Há também mudanças de segurança na impressão. O
modelo anterior tinha cerca de 20 itens de segurança.
Os documentos do veículo, que são os certificados de registro e de
licenciamento, também terão mudanças e vão contar com 17 dispositivos de
segurança. o objetivo é evitar falsificações e fraudes no pagamento de
licenciamento e Imposto de Propriedade de Veículo Automotor.
As mudanças não vão alterar muito a aparência dos documentos, nem
aumentar o custo para os condutores e proprietários de veículos, diz o
Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
O coordenador-geral de Informatização e Estatística do Denatran, Rone
Evaldo Barbosa, explicou que os documentos precisam ser atualizados
periodicamente com novos itens de segurança. A Carteira de Habilitação,
por exemplo, não era atualizada há oito anos. Segundo Barbosa, os
dispositivos vão coibir crimes e aumentar a segurança para o cidadão.
“As fraudes mais comuns são clonagem de veículos, evasão fiscal e
fraudes contra seguradoras. De uma maneira geral, essa atividade também
será coibida, uma vez que o infrator não conseguirá gerar os códigos de
segurança que estarão no novo documento”, explicou Barbosa.
O novo modelo da habilitação foi elaborado durante discussões que
envolveram órgãos como Denatran, Conselho Nacional de Trânsito, Polícia
Federal, e departamentos estaduais de Trânsito.
Agência Brasil
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