Homem preso com a ajuda da filha é condenado a 18 anos
Foi
condenado a 18 anos de reclusão, nesta quinta-feira (18), Jurandir
Teodósio de Souto, acusado de ter assassinado a esposa em Campina Grande
e localizado este ano pela filha através das redes sociais. Jurandir
chegou a ser condenado pelo crime em 2009, mas estava foragido durante o
julgamento e a sentença foi anulada. O novo julgamento aconteceu no 2º
Tribunal do Júri de Campina Grande.
Jurandir esteve foragido desde a época do homicídio, há 18 anos, mas foi
localizado pela filha, Julianne Maracajá, em agosto deste ano através
das redes sociais, quando o caso voltou a ter repercussão. “Eu estou
muito abalada, só choro, não durmo, estou no chão. É uma ferida do
passado que eu estou lutando para cicatrizar agora”, comentou Julianne.
De acordo com o promotor de justiça Osvaldo Lopes, os elementos do
processo apontam que o crime teria sido cometido por motivos de ciúmes
atribuídos ao machismo do réu, que acreditava que a mulher era
propriedade dele.
“Todas as pessoas ouvidas no processo detalham a forma como ele matou a
mulher. Essas testemunhas acreditam que o crime foi motivado por ciúmes,
pois a vítima era muito bonita e sempre estava bem-vestida. Há também
relatos de que ele batia nela quando chegava embriagado em casa,” disse.
Entenda o caso
O suspeito foi preso em agosto deste ano na cidade de Ceilândia, no
Distrito Federal, onde levava uma vida tranquila com uma nova família. A
filha dele fez uma busca através das redes sociais e conseguiu
localizar o pai e ajudou a polícia a realizar a prisão. No dia 18 de
novembro, Jurandir chegou na Paraíba e foi transferido para o complexo
penitenciário de Jacarapé, conhecido como presídio PB1, em João Pessoa.
A mãe de Julianne, Rute Patrícia Maracajá, foi morta a facadas aos 23
anos, em fevereiro de 1996, em Campina Grande. Condenado em 2009, o
foragido se entregou à polícia de Ceilândia após descobrir que tinha
sido localizado, no dia 29 de agosto.
Redação com G1
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