Produto que faria vagina ter cheiro de pêssego cria polêmica
Um suplemento
probiótico chamado Sweet Peach, que tem como objetivo prevenir infecções
causadas por fungos ou infecções urinárias, causou polêmica ao ser
lançado como um suplemento probiótico personalizado que faria as vaginas
exalarem aroma de pêssego. A informação é do jornal The Guardian.
Em uma
conferência realizada há uma semana em San Jose, Califórnia, Austen
Heinz, CEO da empresa Cambrian Genomics, e o empresário de biotecnologia
Gillas Gome disseram que as "pessoas deveriam ter controle sobre seus
micróbios, o que quer dizer que se elas querem adicionar fragância as
suas bactérias, cabe a elas fazer essa escolha".
Entretanto, a
criadora do produto, Audrey Hutchinson, descrita como uma
"ultrafeminista de 20 anos", CEO dos Probióticos Sweet Peach, esclareceu
que a ideia não é que os produto faça "as mulheres terem vaginas que
cheirem a pêssego", e que apenas 10% de sua empresa pertence a Austen
Heinz. Gillas Gome, por sua vez, não detém parte alguma da companhia.
Mas isso não
impediu que ele declarasse em uma entrevista que o Sweet Peach era capaz
de deixar a vagina com cheiro de rosa e gosto de Coca Diet. A inventora
do suplemento contou ao The Guardian que ficou furiosa com a forma como
a imagem de seu produto está sendo deturpada e que vomitou duas vezes
ao ler a repercussão que ele teve na imprensa.
Ela explicou o
que, de fato, é o seu produto. "O suplemento será realmente
personalizado de acordo com os indivíduos. Uma amostra dos
microorganismo existentes na vagina será enviada para análise. Sweet
Peach fornecerá então substâncias capazes de equilibrar os níveis de PHD
da vagina, permitindo que 'bons' micróbios cresçam, reduzindo assim o
risco de infecções por fungos e infecções urinárias, e optimizando a
saúde da vagina".
Fonte: PBHOJE e Terra
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