terça-feira, 4 de novembro de 2014

Senado

Aécio é recepcionado na volta ao Senado e diz que país 'despertou'


Simpatizante faz foto com Aécio Neves no Congresso (Foto: Nathalia Passarinho / G1)
Simpatizante faz foto com Aécio Neves no Congresso (Foto: Nathalia Passarinho / G1)

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voltou ao Congresso Nacional nesta terça-feira (4) depois da campanha eleitoral na qual foi derrotado pela presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita na disputa em segundo turno.
Um grupo de simpatizantes aguardava a chegada do senador ao Congresso Nacional. Aécio chegou pouco antes das 15h20.
Diferentemente dos demais parlamentares, que costumam descer do carro já na entrada do prédio principal, o senador saiu do veículo na rampa do Congresso e, acompanhado por homens da Polícia Legislativa, fez uma caminhada entre os simpatizantes que o aguardavam e o receberam aos gritos de "Aécio, Aécio".
"Eu não podia esperar uma recepção tão forte, tão marcante", disse o senador após passar pelos simpatizantes e chegar ao Salão Azul do Senado. "O Brasil despertou. O Brasil hoje é diferente do Brasil antes das eleições. Emergiu um Brasil que quer ser protagonista do seu próprio futuro", declarou.
Na semana passada, quando os parlamentares voltaram a trabalhar, o candidato a vice-presidente de Aécio, também senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), rejeitou a oferta de diálogo da presidente Dilma Rousseff e fez duras críticas à campanha do PT. Nunes é o líder do PSDB no Senado e atua na linha de frente da oposição na Casa.
Em rápida conversa com jornalistas, Aécio disse rechaçar toda ameaça à democracia. Desde que foi derrotado por Dilma Rousseff, no último dia 26, foram registradas, tanto em redes sociais quanto em atos públicos que pediam o impeachment da presidente, manifestações pela volta dos militares ao poder.
"Eu respeito a democracia permanentemente e qualquer utilização dessas manifestações no sentido de qualquer tipo de retrocesso à democracia terá a nossa mais veemente oposição. Eu fui o candidato das liberdades, da democracia, do respeito. Aqueles que agem de forma autoritária e truculenta estão no outro campo político, não estão no nosso campo político", declarou. 
G1

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