Juíza caiu em tentação e desfilou de laranja na reta final do segundo turno
A
conduta de um magistrado é medida por sua postura, ainda mais quando
está envolvido numa função estratégica dentro do processo eleitoral. Não
se concebe, ou não é concebido, que se comporte de forma partidária.
Isso não. Isso não é correto. Isso não é legal. Isso não ético. Isso
depõe sobre a confiança que se tem da Justiça.
O assunto é trazido para cima do palco
porque circula na web a foto de uma juíza, em pleno processo de votação
no segundo turno das eleições para o governo da Paraíba, exibindo-se com
uma camiseta, ou blusa – como queiram -, com a cor laranja do então
candidato Ricardo Coutinho (PSB), governador reeleito.
Como o assunto se tornou público após a
magistrada desfilar vestindo a camiseta com a cor de sua preferência;
então o signatário do blog trouxe o registro para conhecimento dos seus
poucos mais de vinte leitores; aqueles que mantêm a fidelidade de
leitura a esse espaço.
Em tempo, também é bom lembrar, a
Paraíba tem um enorme celeiro de magistrados que zelam pela função que
ocupa e nem é preciso citar nomes, também não citaremos a magistrada que
fez uso da cor de uma das coligações e exibiu-se para o eleitor, com a
pretensão de capitalizar votos para o candidato de sua preferência.
Que sirva de lição, porque o magistrado,
mesmo tendo preferência por quaisquer candidatos, não pode se
manifestar, a exemplo do que fizera a juíza torcedora dos “laranja”.
Deu uma de “cabo eleitoral” sem que tenha sido advertida pelos rigores da lei.
Marcone Ferreira
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