BOLA FORA: três deputados tentam emplacar filhos na Assembleia Legislativa da Paraíba e urnas rejeitam proposta de perpetuação no poder
Com o auxílio dos pais deputados estaduais, três jovens
políticos tentaram herdar a cadeira do pai nas eleições 2014 e não
obtiveram êxito tendo que se contentar com a suplência, amargando o
ostracismo político em 2015.
O primeiro que tentou emplacar um filho
na Casa de Epitácio Pessoa foi o deputado Carlos Dunga (PTB) que
anunciou que não disputaria a reeleição e lançou o filho e ex-deputado
Carlos Dunga Júnior (PSDB) que se esforçou bastante porém obteve apenas
14.888 votos ficando na 4ª suplência da Coligação.
Outro que tentou lançar o primogênito foi o deputado Marcio Roberto
(PMDB) que abraçou o projeto do jovem Jullys Roberto (PEN) que conquistou apenas
22.468sufrágios
amargando a 2ª suplência na Coligação sendo superado por Antônio
Mineral (PSDB) que também não conseguiu renovar o mandato.
A cidade de Bayeux perdeu o seu único representante, Domiciano Cabral
(DEM) que nas eleições 2014 teve a estratégia errada de lançar o seu
filho Arnon Domiciano (PSDB) que decepcionou nas urnas conquistando apenas 6.038 votos.
Contrariando prognósticos, a única que acertou na estratégia foi a
deputada Léa Toscano (PSB) que lançou a filha Camila Toscano (PSDB) e
conquistou a cadeira da família com 32.682 votos.
Renovar é preciso
Em quase todos os protestos de 2013e no ano passado os manifestantes
entoaram cânticos pedindo uma mudança na política nacional, alguns até
dizendo que não aguentam mais ver as mesmas caras em todas as eleições.
As urnas da Paraíba deram alguns recados para ao menos três deputados paraibanos.
Henrique Lima
PB Agora
Nenhum comentário:
Postar um comentário