Campeão de votos na ALPB minimiza apoio de Maranhão à reeleição de Ricardo Coutinho: “Não acredito que agregue muito”
Campeão
de votos na disputa pela ALPB, o deputado estadual reeleito, Manoel
Ludgério (PSD), que obteve 50.107 votos, analisou o novo cenário que se
formou na Paraíba, com a adesão do PMDB ao projeto político do
governador Ricardo Coutinho para o 2º turno das eleições e disse não
acreditar que a união vá fazer agregar ao resultado do pleito.
“A eleição não será decidida pelos agentes
políticos, a eleição será decidida na minha humilde visão pelo povo da
Paraíba. Eu não acredito que o eleitor que votou Maranhão para senador o
siga nessa decisão de apoiar o PSB. Eu não acredito que esse apoio
agregue muito, pelo contrário, acho que Maranhão perde muito”, analisou.
Sem revelar os bastidores da política, Ludgério disse que se o eleitor
tivesse conhecimento do que acontece por trás das cortinas, dos acordos
firmados entre os políticos, queimaria o título eleitoral.
“Se o eleitor paraibano tomasse conhecimento de determinados acordos que
são feitos por detrás das cortinas, discursos que se quebram poucas
horas depois de terminar uma eleição de primeiro turno, o eleitor teria
uma atitude imediata até de queimar o seu titulo eleitoral”, desabafou.
Ludgério disse ainda que vai continuar com Cássio, adotando a mesma
posição adotada no primeiro turno, respeitando a democracia e a
liberdade de expressão de todos os agentes políticos no processo.
“Eu sigo a mesma posição do primeiro turno, com Cássio, e espero que o
paraibano possa decidir mais uma vez, de forma livre, sem nenhum tipo de
instrumento de coação ou de pressão que venha mudar os rumos da
eleição, espero uma campanha limpa”, asseverou.
Para o deputado, o maior perdedor do processo é o senador eleito José Maranhão.
“O apoio de Maranhão, que tem meu respeito como senador, como ser humano, como homem
publico, foi um equivoco. Ele não analisou que a maior parte dos apoios
que ele teve no primeiro turno estiveram em sua grande maioria votando
com Cássio para o governo e para ele. Eu mesmo faço política em
municípios que prefeitos votaram nele e em Cássio. Ele deveria ter feito
uma consulta mais ampla”, finalizou.
PB Agora
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