Em Maceió: filho de delegado da Paraíba mata duas irmãs e logo em seguida comete suicídio
Filhas e filho do delegado paraibano Kelsen Vasconcelos encontrados mortos em apartamento |
Inconformado
com a separação dos pais, o jovem Felipe Paulino Vasconcelos, 21,
assassinou as duas irmãs e depois cometeu suicídio, durante a madrugada
desta terça-feira (16), no apartamento da família, localizado na Rua
Cícero Virgílio Torres, no Edifício Andréia, no bairro do Pinheiro. Os
jovens eram filhos do delegado Kelsen Vasconcelos, coordenador da 2ª
Região Integrada de Segurança Pública de Campina Grande-PB
O caso
foi divulgado para a Polícia somente no final da tarde, após a mãe, ao
retornar do trabalho, encontrar os corpos na residência. À polícia, a
genitora das vítimas contou que o filho passava por problemas
psicológicos após a separação e estava apresentando alguns surtos
psicológicos. As duas irmãs foram identificadas como Amanda Paulino
Vasconcellos e Maria Clara Paulino Vasconcelos, 19.
Vizinhos
relataram que durante a madrugada ouviram gritos vindos do apartamento,
mas que logo em seguida não escutaram mais nenhum barulho, por isso
não estranharam a movimentação. A Polícia já trabalha com a
possibilidade de descartar que alguém tenha entrado no apartamento, já
que a porta foi encontrada fechada com a chave pelo lado de dentro.
A
mãe é enfermeira e estava de plantão na cidade de Rio Largo. O jovem
degolou as duas e depois cravou a faca em seu peito. O delegado
Ronilson Medeiros, da delegacia de Homicídios, contou que Felipe golpeou
Maria Clara ainda no quarto, o que chamou a atenção de Amanda que foi
em sua direção.
Amanda entrou em um luta corporal com Felipe
antes de também ser golpeada. Segundo o delegado, o jovem apresentava
um comportamento conturbado há mais três anos, quando os pais se
separaram. Medeiros contou ainda que Felipe, mesmo com a faca no peito,
ainda escreveu a palavra "socorro" com o sangue no chão.
Equipes
da delegacia de Homicídios, peritos do Instituto de Criminalística
(IC) e do Instituto Médico Legal (IML) estiveram no local realizando os
levantamentos necessários sobre o caso.
ClickPB
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