sábado, 6 de setembro de 2014

Mais "lenha na fogueira"!

Ricardo diz que não vai utilizar a folha de pessoal para obter maioria na Assembleia

Candidato à reeleição, governador voltou a criticar, nas entrelinhas, os membros do Poder Legislativo.


O governador Ricardo Coutinho (PSB), candidato à reeleição da coligação ‘A Força do Trabalho’, voltou a falar sobre a relação conturbada que mantém com os membros da Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB), na noite desta sexta-feira (6), em debate promovido pelo Portal Diário do Sertão e a OAB de Cajazeiras. Na ocasião, o socialista disse que nunca compraria o apoio de um deputado estadual e nem utilizaria a folha de pessoal do Estado para fazer base de apoio na Casa de Epitácio Pessoa.
Durante o debate, Ricardo Coutinho voltou a afirmar que, se quisesse, teria maioria na Assembleia Legislativa, mas que esse não é o tipo de política que ele faz.
“A folha de pessoal sempre foi utilizada para fazer base no legislativo estadual, o que é muito grave, porque ocasiona a falta de dinheiro para os serviços essenciais. Quando cortei essa prática vários políticos me acusaram de autoritário, e reafirmo que para combater o que está errado, eu sou mesmo autoritário”, disse.
Ricardo condenou atos de corrupção vivenciados nesta eleição e citou o caso do prefeito que foi flagrado confessando qual o seu preço e de seus vereadores para apoiar determinado candidato a governador.
“A política é uma ponte entre o sonho de uma comunidade e a sua realização, e não pode ser transformada num balcão de negócios que nega acesso a educação, saúde, infraestrutura para o povo. Não faço parte disso, porque governo em busca do interesse público”, finalizou Ricardo.
Na semana passada, em comício realizado na cidade de Alhandra, Ricardo Coutinho, criticou os deputados estaduais, em discurso, e chegou a citar que o apoio de um parlamentar lhe custaria o pagamento de R$ 300 mil em gratificações, que ele não aceitava pagar, justificando a minoria pró-governo na ALPB.
Da Redação com Assessoria

WSCOM Online

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