sábado, 6 de setembro de 2014

Filha do "Maluco Beleza" fala sobre sexo!

'Nunca fui para cama com um fã do meu pai', diz Vivi Seixas no Paparazzo

Filha de Raul Seixas diz que ser filha do roqueiro não é um fardo. 'Mas uma responsabilidade grande'. 

Luisa Girão do EGO, no Rio
Making of Vivi Seixas posa para o Paparazzo (Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
Vivi Seixas, filha de Raul Seixas, posa para o Paparazzo. Ensaio vai ao ar neste sábado, 12 (Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
O hedonismo dos festivais de rock ao ar livre, a celebração da vida alternativa e do amor livre são algumas características dos anos 1970. E um dos principais nomes desta época, no Brasil, foi Raul Seixas (1945-1989). Líder do movimento “Sociedade Alternativa”, uma utopia idealizada por ele e jamais realizada, que tinha como objetivo seguir os preceitos de Aleister Crowley e da sua Lei de Thelema: "Faze o que tu queres há de ser tudo da Lei."
Com tanta liberdade de expressão, é de se esperar que o cantor seguisse os mesmos conceitos “livres” para educar sua filha, Vivi Seixas. No entanto, a DJ surpreendeu ao dizer que Raul não era tão liberal quanto se imagina. “Apesar dele ser roqueiro, era baiano e muito careta”, contou ela, nos bastidores do Paparazzo em homenagem ao Dia do Rock, que é celebrado no próximo domingo, 13.

Ao posar sensual para o ensaio, com inspiração no folk, Vivi se surpreendeu ao ser perguntada como seu pai reagiria ao ver as fotos dela. “Nossa, que pergunta viagem. É difícil imaginar, ? Acho que ele ia me dar a maior força. Ia dar umas ideias”, disse ela.“Minha mãe que não ficou muito feliz, não. Eu disse que sensual não é o mesmo que sexual. Tive de convencê-la (risos)”.

Vivi Seixas posa para o Paparazzo (Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
"Querem que eu seja tão genial quanto meu pai. Isso 
é impossível", diz Vivi Seixas 
(Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
A mãe de Vivi, a empresária Kika Seixas, também fazia jogo duro durante a educação da filha. “Ela não me deixava ficar sozinha em casa com meninos. Quando namorado dormia lá, tinha de ir para o escritório. Teve um dia que fingimos que caímos no sono e não adiantou. Ela me acordou e me mandou ir para o quarto. Com meu primeiro namorado, quando tinha 15 anos, ela fez questão de conhecer os pais dele e ainda só deixava eu voltar, no máximo, até 21h30. Mas não adiantou muita coisa...Eu mentia para ela e fazia muita coisa errada”, lembrou Vivi, que perdeu o pai aos oito anos de idade - atualmente, ela está com 33.

'Não é um fardo'
Ao contrário de muitos herdeiros, Vivi Seixas conta que não se incomoda em falar do pai e ser sempre associada ao nome dele. “Não me importo com isso e tenho o maior orgulho de ser a filha de Raul Seixas. É claro que quando comecei a tocar como DJ fiz questão de ser boa. O nome abre portas, mas tem de correr atrás”.

Com uma legião de fãs calorosos – quem nunca escutou a frase “Toca Raul” em um show? -,  Vivi diz que ser filha do músico pode ser também complicado. “Não é um fardo, mas é uma responsabilidade muito grande. Algumas pessoas vão em uma apresentação minha e esperam que eu seja tão genial quanto o meu pai foi. E, na boa, isso é impossível. Acho que herdei o bom gosto musical, mas a genialidade dele é só dele”.

No meio de um ensaio sensual, não dá para deixar de perguntar se a DJ por acaso já se envolveu com algum fã de seu pai. “Nunca fui para cama com um fã do meu pai. Pelo menos, não que eu saiba”. No entanto, ela acredita que o título pode dar uma intimidada nos homens.  “Quando estou tocando, parece que tem uns caras que ficam com medo de chegar perto de mim. Acho que por ser filha do Raul seixas, podem ficar intimidados. Além disso, sou tatuada, tenho cabeça raspada... Dependendo do cara, se assusta”.

Vivi Seixas posa para o Paparazzo (Foto: Marcos Serra Lima / Paparazzo)
A DJ Vivi Seixas, filha de Raul Seixas, posa para o Paparazzo. Ensaio vai ao ar neste sábado, 12 (Foto: Marcos Serra Lima / Paparazzo)
Se as músicas do pai não combinam com momentos íntimos, Vivi conta que outra característica de Raul é um fetiche para ela: a barba. “Freud explica, ? Lembro que ele me colocava no colo e a mão na barba dele e ficava pedindo carinho. Ele falava que era para eu lembrar dele”, disse ela, que está namorando há quatro meses o baixista Fabinho Ferreira. “Terminei um casamento de oito anos há pouco tempo e prometi que não ia me envolver tão rapidamente. Mas não resisti a ele”.

'Se estou com tesão, vou atrás'
A atitude e a liberdade, difundidas pelas músicas de Raul, são outros atributos que a DJ tem de sobra. Aos 33 anos, 13 tatuagens e corte de cabelo sidecut, ela diz que alguns homens podem ficar intimidados com ela. Por isso, conta que quando está a fim de alguém, não esconde. “Se estou com vontade, não faço charminho. Se estou com tesão, vou atrás. Sou cara de pau! Não tenho medo de falar que quero nem de ouvir um não”.

Making of - Vivi Seixas posa para o Paparazzo (Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
Uma das 13 tatuagens da DJ Vivi Seixas: o rosto do pai, Raul Seixas, desenhado no braço esquerdo (Foto: Alexandre Campbell / Paparazzo)
Vivi conta que o único momento que a deixa inibida entre quatro paredes é após a relação sexual. “Sou disponível. O que ele quiser fazer, eu tento fazer. Acho que relacionamento é isso. Um tentando realizar as fantasias amorosas e sexuais do outro. Mas confesso que às vezes fico um pouco tímida após o sexo”, comentou ela, que gosta de transar de luz acesa. “Gosto de ver o rosto, o corpo da pessoa. Essa coisa de luz apagada não é para mim, não”.

A DJ  também gosta de criar todo um clima para a relação. “Gosto de comprar uma lingerie bonita, colocar velas pela casa, escolher uma música maneira e fazer um striptease”, contou. Ela ainda revelou que já transou em alguns lugares inusitados. “Já fiz no banheiro de um avião, na praia... Mas prefiro mesmo é o conforto da cama”.

Experiência com mulheres
A DJ lembra que nunca conversou com a mãe sobre sexo, mas que ela sempre dizia que Vivi tinha de experimentar as coisas para saber se gostava. Por isso, aos 15 anos, quando estava com seu primeiro namorado, ela se sentiu preparada para perder sua virgindade. “A primeira vez foi tranquila, mas não foi muito gostoso, não. Acho que nunca é, para ninguém (risos). Mas foi legal e até fui parar debaixo da cama. Eu estava escondida, matando aula, e a mãe dele chegou em casa. Foi engraçado”.

A curiosidade também a levou a experimentar o sexo com mulheres. “Nunca me relacionei com mulheres, mas já dei uma brincadinha. Acho que toda menina tem curiosidade. Mas não é minha praia. Acho mais divertido quando tem um menino no meio. Não é que eu seja bissexual, mas já brinquei. Foi legal! Mas gosto mesmo de uma barba”.

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