sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Em Ingá - PB.

QUANTA OUSADIA! "CADEIA PRA MIM É HOTEL, POLÍCIA É GARÇOM E VIATURA É TÁXI", DISSE PRESO BENEFICIADO PELA SUSPENSÃO PROCESSUAL


Foto Ilustrativa
Suspensão condicional do processo deverá ser revogada

Djair Feliciano Bezerra, residente em Ingá, responde a Ação Penal 020.2011.000.743-0, no Fórum da Comarca de Ingá, indiciado no artigo 155, furto, estando atualmente beneficiado pela suspensão condicional do processo.
O compromisso do sursisado Djair é de comparecer ao fórum uma vez por mês para justificar suas atividades e assinar a lista de presença, até o quinto dia útil de cada mês.
Por ocasião da festa de aniversário da cidade de Ingá, no dia 03 de novembro, onde teve show na praça central, Djair participou da festa durante toda noite, e mesmo os shows tendo acabado por volta das 3 da madrugada, Djair continuou na farra até amanhecer o dia, e quando deu sete horas da manhã, resolveu ir diretamente ao fórum para cumprir seu compromisso mensal.
Ao perceber que o sursisado estava completamente embriagado, a servidora responsável pelo colhimento de sua assinatura, comunicou a juíza e convocou a Polícia Militar dando-lhe voz de prisão.

Djair não esboçou reação e parecia satisfeito quando afirmou sorridente que “cadeia pra mim é hotel, polícia é garçom e viatura é táxi”. Foi preso imediatamente e seu processo deverá ser retomado.
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Fórum de Ingá - PB.
Na parte da tarde da segunda-feira, já na cela da delegacia, perguntado pelo Oficial de Justiça por que não deixou para assinar no dia seguinte quando estivesse sóbrio, Djair entre umas tragadas e outras de seu cigarro,  ainda com sintomas de embriaguez afirmou que “foi ao fórum só tirar onda”.
Mesmo com toda esta ousadia, Djair possivelmente será solto, pois não há ainda condenação uma vez que o processo estava suspenso. Os autos está com vistas ao Ministério Público, que poderá pedir a revogação da suspensão condicional ou marcar uma audiência admonitória no sentido de saber se há uma justificativa plausível pela conduta do réu.
O fato é que Djair curtiu toda a festa, mas se deu mal ao não saber impor limites.
INGA-CIDADAO/VavádaLuz

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