terça-feira, 12 de novembro de 2013

Ausência de motoristas no hospital

SERÁ QUE O PREFEITO LUIS GALVÃO TOMOU CONHECIMENTO DO CASO DO MENINO QUE TEVE OS DEDOS DO PÉ AMPUTADOS PORQUE HOUVE DIFICULDADE PARA ENCONTRAR UM MOTORISTA PARA SOCORRÊ-LO? 


Ainda sobre o caso da amputação dos dedos do pé do menino Fernando Henrique, é preciso que o nosso "andante" prefeito Luis Galvão tome conhecimento de fatos dessa natureza, principalmente em se tratando de um fato relacionado a saúde pública do município, uma vez que ele trilhou esse caminho para chegar ao posto de chefe do executivo juruense. 
Não lhe faltarão, pois, aqueles que, preocupados apenas com os seus salários, insistirão em dizer que tudo está bem no município mesmo sabendo desse tipo de acontecimento, deixando assim a atual administração municipal exposta as críticas que consequentemente ocorrerão. Críticas estas que deverão ser aceitas, em se tratando de administração pública.
Aliás, já dizia uma "velha raposa" da política brasileira: "prefiro os que me criticam do que os que me bajulam, pois os que me bajulam querem apenas justificar os salários que recebem, enquanto os que me criticam me corrigem"
Se faz necessário que o gestor público continue viajando. Pois, se sempre permanecer aqui em Juru, os recursos do Estado e da União jamais chegarão ao nosso município. No entanto, ele deve estar atento aos problemas da municipalidade, mesmo quando estiver ausente.
É inconcebível, contudo, que um paciente somente seja encaminhado para os hospitais de outras localidades quando uma "determinada pessoa" autorizar a viagem. Quem sabe, pois, da necessidade da viagem e da sua urgência é o médico que o atendeu, portanto ninguém melhor do que ele para autorizar.
Muitas vezes essa autorização chega tarde demais, como agora aconteceu com o menino Fernando Henrique e assim como ocorreu em gestões anteriores com outros pacientes.
Digo isso, mesmo sabendo que nenhum administrador é perfeito ao ponto de agradar a todos, mas com a experiência de quem jamais precisou ser procurado por quem quer que seja - quando prefeito fui em 2004 - para autorizar uma ambulância ou outro veículo qualquer a fim de prestar socorro a alguém, independentemente de cor partidária.
Quanto a falta de motoristas, essa não é uma desculpa que se dê a quem precisa ser socorrido às pressas. Motoristas têm e não são poucos, no entanto...
Sendo eu o chefe do executivo municipal e estivesse viajando, assim que retornasse da viagem, iria imediatamente à residência dos familiares do menino Fernando Henrique a fim de prestar-lhes a minha irrestrita solidariedade e pedir desculpas por alguma falha que a administração pública tivesse cometido na minha ausência.
Um gesto de humildade é qualidade dos fortes!

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