Dia da Proclamação da República
Em 1889, no dia 15 de novembro, o marechal Deodoro da Fonseca proclamou a
República Federativa do Brasil. O sistema monárquico do governo já não tinha
apoio da Igreja, nem dos militares, das lideranças civis e nem dos antigos
senhores de escravos. Por essa razão, a proclamação da república foi pacífica,
sem guerra nem derramamento de sangue.
Movimentos sociais e revoltas já indicavam a falência do regime monárquico.
A Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana
(1817) já carregavam o gérmen do sistema republicano de governo, impulsionados
pelos ideais da Revolução Francesa.
Pouco depois da Proclamação da República, no dia 24 de fevereiro de 1891,
foi promulgada a primeira Constituição Republicana. No mesmo ano, sofrendo
oposição do Congresso, Deodoro da Fonseca renunciou e o vice-presidente, Marechal
Floriano Peixoto, assumiu a presidência.
O forte e centralizado presidencialismo, que tornava difícil a aplicação
do princípio federativo, fez com que algumas oligarquias rurais de São Paulo
e Minas Gerais se destacassem, o que deu início à conhecida política do “café
com leite”. Os estados de São Paulo e Minas Gerais passaram a alternar
a presidência do Brasil até 1930.
A vida de Deodoro da Fonseca - O Marechal Deodoro da Fonseca nasceu em 1827,
em Alagoas e lutou nas guerras do Prata e do Paraguai. Em 1884 conquistou
o posto de marechal e, no ano seguinte, foi nomeado comandante de armas do
Rio Grande do Sul. Ele foi para o Rio de Janeiro, sede da monarquia, em 1886
e assumiu a facção do Exército favorável à libertação dos escravos.
Fonte: UFGNet
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