Três cabeças, uma só origem e um só rumo
O conselheiro Fernando Catão, este da foto à esquerda, é tio do
senador Cássio Cunha Lima, foi seu homem forte quando o sobrinho esteve
no Governo e chegou ao Tribunal de Contas pelas mãos do sobrinho
ilustre, como a Paraíba sabe de cor e salteado.
O Conselheiro Artur Cunha Lima entrou na política pelas mãos do
primo, então governador Cássio Cunha Lima, a quem serviu com uma
fidelidade canina e a quem deve a indicação para o Tribunal de Contas do
Estado, cargo vitalício que trocou pelo incerto caminho da política.
Nominando Diniz, que não é parente de Cássio, ganhou o cargo de
conselheirto graças ao senador, a quem serviu com dedicação fidelissima
durante seus dois governos e em quem vota na cidade de Princesa, onde
continua fazendo política e indicando amigos para ocupar os cargos de
confiança no governo.
O que os três têm em comum? O jeito de votar ou de julgar, como
queiram. No julgamento de quarta-feira (23), por exemplo, os três
acompanharam o relator Humberto Porto e votaram contra o Governo do
Estado no julgamento das contas da Casa Civil e da Granja que fala
daquele caso da lagosta, enquanto outros dois conselheiros, que não têm
ligações políticas com A ou com B, votaram a favor da aprovação.
Tudo pode ser mera coincidência e pode não ser. Mas que é
coincidência demais para uma quarta-feira só, disso ninguém tem dúvidas.
Fonte: Blog do Tião Lucena
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