História
Santa Teresinha nasceu em 2 de janeiro de 1873, em Alençon,
França. Era a nona filha de um casal em que ambos tinham tido pretensões religiosas,
mas não tinham sido aceitos. Quatro de seus filhos faleceram, e as cinco meninas
se tornaram religiosas, uma Visitandina e as outras Carmelitas no Convento
de Lisieux, cidade para onde a família se mudou após a morte da mãe de Santa
Teresinha, Zélie Martin.
Santa Teresinha pediu permissão para entrar no convento aos quinze anos e
foi considerada muito nova. Foi então com o pai a Roma, no ano do Jubileu,
para pedir autorização diretamente ao Papa Leão XIII. Acabou por entrar no
convento de Lisieux em 9 de abril de 1888.
Os anos no convento se passaram tranqüilamente. Santa Teresa queria muito
ir como missionária para a Indochina, mas sua saúde debilitada não lho permitiu.
Em abril de 1896 descobriu-se que ela estava com tuberculose.
Santa Teresinha viria a falecer em 30 de setembro de 1897, em torno
das sete da noite (a hora de sua morte já é considerada um pequeno milagre:
era hora de descanso das freiras; a santa pedia a Deus que não lhe deixasse
morrer tarde da noite, para não perturbar o sono de suas irmãs), com apenas
24 anos de idade e 9 anos de convento.
A santa dissera que uma chuva de rosas cairia sobre a Terra após a sua morte.
Não demorou para os milagres começarem a aparecer. A cura de um seminarista
em Lisieux em 1906 e a cura de uma religiosa nos Baixos Pireneus em 1919 são
apenas dois dos vários considerados indiscutíveis pela Igreja.
A fama de sua santidade e de seus milagres aceleraram-lhe a canonização.
Sua beatificação veio em 29 de abril de 1923, e em 17 de maio de 1925, apenas
52 anos após seu nascimento, foi canonizada pelo Papa Pio XI.
Santa Teresinha escreveu sua autobiografia, História de Uma Alma Escrita
Por Ela Mesma, obedecendo a ordens superiores. O livro foi publicado pela
primeira vez em 1898, um ano após sua morte, e foi traduzido em vários idiomas,
com o anexo de suas cartas de conselhos espirituais. É sua obra fundamental
e foi responsável pela ampliação da devoção à santa, que pregava o abandono
de si a serviço de Deus.
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