Heron Cid é jornalista graduado pela UFPB. Filho de Marizópolis, no Sertão da Paraíba, começou na Rádio Jornal AM, em Sousa, foi repórter de política do Correio Debate (Correio Sat), apresentador dos programas Jornal da Correio e Correio Verdade, da TV Correio. Atualmente é um dos apresentadores do Correio Debate (Correio Sat), apresentador do Jornal da Correio (TV Correio), colunista político do Jornal Correio da Paraíba e fundador e diretor geral do Portal MaisPB. Contato: heroncid@gmail.com
Ricardo e Cássio
O cenário presente e as últimas
sondagens de opinião pública em meio a um vendaval de especulações
indicam que, ao governador Ricardo Coutinho, o mais adequado é
trabalhar, mais do que nunca, pela renovação da aliança com o senador
Cássio Cunha Lima, eleitor privilegiado da nossa cena política.
Ricardo tem clareza disso. Pode até precisar conviver com uma
candidatura do PSDB, mas sinaliza que não sairá da sua boca palavras que
justifiquem a consumação de um eventual racha. Ontem, por exemplo, ao
voltar a tratar do tema, Coutinho expediu vários acenos e afagos à
figura do senador tucano.
“Temos uma aliança que foi de ontem, de hoje e de amanhã. Eu cumpro os
compromissos. Tenho até obsessão por isso. Tenho muito cuidado com
aquilo que digo e me comprometo. Tenho um governo de coalizão com várias
forças. Tenho respeito pelo senador Cássio. Não vejo porque romper uma
aliança que vem dando certo”, pontuou.
As pesquisas e a lógica, de fato, incensam a necessidade da manutenção
dessa aliança como passo fundamental e caminho mais fácil ao êxito do
projeto de reeleição do governador socialista. Desconhecer ou ignorar
essa premissa é nadar contra a maré e querer tapar o sol com a peneira,
coisa que, nessa Paraíba ensolarada, é impossível.
O clima político e os números em poder dos principais estrategistas
revelam a viabilidade tanto da candidatura do governador quanto da
posição privilegiada do senador, cujos aliados e cabos eleitorais
pressionam pela postulação própria. A eleição passa pelos dois. A
Ricardo, a esta altura, cabe convencer Cássio de que na balança da
relação construída até aqui há mais motivos para unir do que para
separar.
*Artigo publicado na Coluna do Correio da Paraíba, edição do dia 12/10/2013 (sábado).
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