terça-feira, 8 de outubro de 2013

Adutora do Açude Timbaúba: entre o fazer e a vontade de não fazer!

Entre a cidade de Juru e o Açude Timbaúba exste uma serra; uma grande serra, aliás, que a direção da Cagepa diz inexistir


Terraplanagem do Contorno Rodoviário (já concluído), vendo-se ao fundo a Serra Branca, onde o Açude Timbaúba está localizado por trás da mesma. Na foto, esse de cabelos brancos e camisa preta sou eu: portanto a serra existe, senhores dirigentes da Cagepa
Estive na Prefeitura Municipal de Juru no final da tarde de ontem (07), ocasião em que recebi informações dos secretários municipais José Barbosa Pereira e Josemilton Gomes de Matos, da chefia de gabinete e agricultura, respectivamente,  a respeito das providências tomadas até então para solucionar o problema da falta de água na cidade.

Fiquei surpreso, contudo, ao tomar conhecimento que a própria Companhia de Água e Esgotos da Paraíba - Cagepa está dificultando a realização da obra da adutora para transposição das águas do Açude Timbaúba, cujo levantamento topográfico realizou pelas margens da rodovia PB 306, orçado em aproximadamente R$ 1.200.000,00 (hum milhão e duzentos mil reais), com uma extensão de 3,5 km cortando todo o centro da cidade, que demandaria longo período para implantação.

Foi preciso, portanto, que a Prefeitura Municipal de Juru, preocupada com a situação, pagasse por um novo levantamento topográfico para mostrar aos dirigentes da Cagepa o percurso mais viável, que seria por cima da Serra Branca, onde o referido manancial está localizado por trás da mesma, cuja extensão seria de apenas 2.429 metros e demandaria menos período para a implantação e conclusão da referida obra, além da economia que seria feita com o custos da mesma.

Pasmem, todos que conhecem a região! Pois mesmo já tendo realizado um levantamento topográfico, a direção da Cagepa desconhece que exista essa Serra Branca entre o Açude Timbaúba e a cidade de Juru. Quer dizer: a empresa se utiliza da mesma prática do programa dos carros-pipa, que desconhece a existência dos açudes mais próximos para buscarem água em outras localidades mais distantes só porque recebem por quilometragem.

Eu não sou o repórter Marcelo Resende, da TV Record, mas, parafraseando-o, a pergunta que faço é: "dá trabalho pra Cagepa fazer uma obra por um percurso mais viável e mais rápido, com custos menos dispendiosos?

Sei não, mas, se insistirem em fazer diferente do levantamento topográfico que o prefeito Luiz Galvão levou em mãos para ser entregue a diretoria da Cagepa, isso cheira a superfaturamento da obra para beneficiar alguém da própria empresa, como já se fala a boca miúda há bastante tempo!   

Nenhum comentário:

Postar um comentário