O deputado federal Benjamim Maranhão oficializou,
na segunda-feira (30), a sua filiação ao Solidariedade, partido
recém-criado. O parlamentar deixa, portanto, o PMDB comandado na Paraíba
pelo seu tio, o ex-governador José Maranhão. Benjamim disse que a
decisão de deixar a legenda foi difícil e apontou alguns culpados por
esse desfecho, entre eles o pretenso candidato ao governo, Veneziano
Vital do Rêgo.
“Faz um ano que não vejo Veneziano, nós só nos
falamos por telefone. Quem tem que agregar forças é o candidato da
legenda e eu não tenho visto isso, ele não me procura e eu tenho me
sentido desprestigiado. Cansei de confusão”, desabafou o deputado.
Outro a quem Benjamim fez duras críticas foi a Manoel
Júnior. “Eu fiz todos os esforços durante a campanha passada quando era
presidente do PMDB de João Pessoa. passadas as eleições teve todo
aquele movimento para me tirar do comando do partido, todo resultado
negativo foi imputado a mim. Só que faz seis meses que ele (Manoel
Júnior) está a frente da legenda e nada foi feito ainda”, disse.
Benjamim Maranhão passa a presidir o Solidariedade
sob especulações de que seu novo partido pode vir a se aliar com o
governador Ricardo Coutinho. O legislador não confirmou a informação,
mas deixou as portas abertas para uma possível aliança.
“Não tomamos nenhuma decisão ainda sobre alianças ao
governo. A decisão vai ser tomada com calma e ouvindo o povo. Não há a
vinculação do nosso partido com o PSB, mas eu não tenho problemas
pessoais com ninguém”, afirmou.
Sobre José Maranhão
O deputado federal negou também que a sua saída do
PMDB tenha sido motivada por um estremecimento com o tio José Maranhão.
Ao contrário, ele garantiu apoiar o ex-governador e ainda ironizou o
apoio de alguns peemedebistas a Maranhão. "A minha relação familiar
nunca esteve estremecida. O que estava acontecendo era um problema
político. Vou defender Maranhão sempre, apesar de acreditar que muitos
que estão no PMDB não farão o mesmo", ressaltou.
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