sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Curiosidade

Clique Ciência: Por que nós, humanos, choramos?

Do UOL, em São Paulo

Há relatos de animais que apresentam padrões de comportamento parecidos com o choro, só que eles não soltam lágrimas, além de o comportamento não existir mais após a infância. Os humanos choram quando já são adultos não só por razões egocêntricas, mas também por empatia (capacidade de se identificar com os problemas das outras pessoas). Especula-se que o ato estimula o sistema nervoso parassimpático e libera substâncias nas lágrimas responsáveis por reduzir o estresse e a ansiedade, como a oxitocina.

De todos os animais que existem no mundo, apenas os humanos conseguem produzir lágrimas emocionais e chorar mesmo quando já são adultos.
Há relatos de animais que apresentam padrões de comportamento parecidos com o choro - um filhote de pássaro, por exemplo, emite sons chorosos ao se separar da mãe. Só que animais não soltam lágrimas, e o comportamento deixa de existir após a infância.
Já em humanos, chorar faz parte da vida. Enquanto na maioria das vezes, as crianças choram com mais frequência, emitindo sonoros gritos e lamentos, os adultos bastam-se apenas com as lágrimas.
Outra diferença entre o choro de crianças e adultos é que os pequenos choram, na maioria das vezes, por razões egocêntricas - necessidades de chamar atenção para um problema que está acontecendo com elas, como se dissessem através do 'berreiro' frases como "minha fralda está suja", "estou com fome", ou "quero ganhar este brinquedo".
Nos adultos, o choro pode acontecer não só por razões egocêntricas, como também por empatia a situações externas. Ao assistir a um filme, por exemplo, o adulto experimenta as mesmas emoções que os outros, mesmo que esses outros sejam personagens da ficção.
A empatia é uma capacidade intrínseca ao ser humano de se identificar com as outras pessoas. Ainda não existe um consenso entre estudiosos do assunto, mas há a hipótese de que existe uma relação entre chorar e a evolução natural: nossas lágrimas podem ter facilitado o desenvolvimento de sentimentos empáticos e contribuído para que nós nos tornássemos uma espécie ultrassociável.

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