Filho do ex-chefe da Casa Militar do Governo da Paraíba está preso em Rondonia acusado de vender partido político a bandidos
PORTO VELHO - O
presidente regional do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), Herbert
Lins, preso durante a Operação Apocalipse, teve o seu pedido de
liberdade negado pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de
Rondonia.
Filho do coronel Lins, que atuou na Casa Militar da Paraíba durante o
Governo de Ronaldo Cunha Lima, Lins é acusado de “vender” o partido que
comanda no Estado para que a suposta quadrilha chefiada por Alberto
Siqueira, o Beto Baba, e Fernando Serrão, o Fernando da Gata, pudesse
investir recursos ilícitos em campanhas eleitorais.
Segundo ficou apurado, Herbert Lins seria o elo entre a suposta
organização criminosa na aquisição de combustível para servir a
coligação pilotada pelo PHS, nas últimas eleições, e também segue preso.
A relatora do pedido de habeas corpus, desembargadora Ivanira Feitosa,
destacou trechos das escutas gravadas pela Polícia, em que ele disse a
Beto Baba que "o partido é de vocês".
O presidente da Câmara Criminal, desembargador Valter Oliveira, admitiu a
gravidade da situação. Disse que um indivíduo que por dirigir
agremiação partidária se sujeitar a esse tipo de prática, deve ser
retirado do convívio social.
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