Em meio a um clima quente apesar da chuva do
último final de semana, a cidade Campina Grande amanheceu vivenciando o
protesto dos pequenos produtores rurais que estão tendo as dívidas
executadas pelos bancos do Brasil e Nordeste. Liderado pela Associação
dos Mutuários do Banco do Nordeste, os produtores se concentraram em
frente a agência do Banco do Nordeste na confluência das ruas sete de
setembro e João Suassuna Centro da cidade.
No local eles despejaram carcaças de animais como forma de
chamar a atenção para a grave situação enfrentada e, ao mesmo tempo,
pedir a anistia das dívidas. Os agricultores de várias regiões do Estado
da Paraíba, encontram-se inadimplentes com os Banco do Nordeste.
O Presidente da Associação dos Mutuários do Crédito Rural do
Estado da Paraíba (AMCREPB), Jair Pereira Guimarães disse que a
manifestação tem como finalidade sensibilizar as autoridades federais,
no sentido de encontrar uma solução para que seja decretado o perdão das
dívidas contraídas junto aquela instituição bancária. Segundo ele, com a
seca registrada nos últimos anos em todo o semiárido nordestino, nenhum
deles têm condições de saldarem os empréstimos realizados para o setor
agrícola. “Estamos idiginados com a presidenta, com o Banco do Nordeste e
inclusive com os Deputados Federais, que não participam do protesto ao
lado dos agricultores que vem sofrendo com esse Banco desonesto”. Disse
Jair Pereira
O protesto intitulado “Grito do perdão das dívidas”, vem
recebendo apoio de vários segmentos da sociedade paraibana, a exemplo da
Federação de Agricultura da Paraíba – FAEPA, ASPLAN.
Os produtores que respondem por operação do crédito
fundiário, contratadas ao amparo do Fundo de Terras e da Reforma
Agrária, inclusive as operações do Programa Célula da Terra, pedem o
perdão da divida. A intenção do movimento é despertar o Governo Federal e
a Sociedade sobre as dificuldades que os agricultores devedores do
Banco do Nordeste estão passando.
Recentemente os produtores rurais realizaram o mesmo protesto
em frente frente a agência do Banco do Nordeste de Guarabira. Na
ocasião ele denunciaram a burocracia que é exigida pelo banco para a
liberação de crédito para que os produtores possam comprar ração para
alimentar o rebanho.
PBAgora
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