Casagrande revela: Se eu não fosse internado, meu fim seria triste
“Salvaram minha vida ao me internarem contra a minha vontade. Eu não queria, mas provavelmente eu iria morrer. Seria um fim triste.”
“Eu me tratei e continuo me tratando.
É difícil para caramba esta situação. Tô sendo bem sucedido, não ganho e
não perco das drogas, que são muito poderosas. Estou no empate com elas
e me dou por satisfeito”, afirmou ele, que lançou recentemente um
livro, intitulado ‘Casagrande e seus demônios”.
“Fiz muita terapia em grupo. Quando tive alta e deixei de lado esse
fantasma da dependência química, chegou um ponto em que precisava falar
sobre isso. Quem passa pelo o que eu passei tem necessidade de falar.
Quis contar a minha história e mostrar que há uma luz no fim do túnel”,
afirmou.
O ex-atleta, na entrevista, ainda fala sobre momentos de sua careira,
sobre o cargo de comentarista de futebol, sobre as dificuldades que a
dependência química lhe impôs no dia a dia e também sobre sua relação
com Sócrates, de quem foi companheiro no Corinthians.
“No futebol, Casagrande e Sócrates eram uma coisa só. Eu, Casagrande,
não teria existido no futebol sem conhecer ele. Nos transformamos em
algo único, foi uma simbiose”, define.
O programa vai ao ar nesta terça-feira, na ESPN Brasil, às 21h30.
Msn
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